Ídolos

Ademir


Ademir Menezes, o Queixada, era um atacante bem veloz e que batia bem com as duas pernas. Nasceu  no Recife, em 1922, e começou a carreira no Sport. Veio pro Vasco, onde fez história.

Alguns autores chegam a o colocar como um dos maiores atacantes que o Brasil já teve, porém, acreditam que seria mais reconhecido não fosse a perda do título de 50 no Maracanã, frente ao Uruguai. Naquela Copa foi artilheiro, com 9 gols em 6 jogos. No total, foram 41 partidas e 36 gols.

No Vasco, foram 301 gols em 429 partidas. Sua rapidez e faro de gol logo o fizeram ídolo do Vasco. Costumava sempre marcar gol no paraguaio García, que se transferiu pro Flamengo. Logo ganhou o apelido de “Carrasco do Flamengo”.

Fez parte do inesquecível Expresso da Vitória, que ganhou o Sul-americano de 1948.

Alguns fatos curiosos são associados a Ademir. Foi o primeiro profissional a pedir luvas para assinar contrato, e diz-se que a posição “ponta-de-lança” começou com Ademir.


Barbosa

O goleiro Moacir Barbosa nasceu em 27 de Março de 1921, e chegou ao Vasco em 1945, ganhando a posição de titular em 1946. Se destacava principalmente pela saída do gol nos pés dos adversários, e é considerado, por muitos, o melhor goleiro que o Brasil já teve. Começou jogando de ponta esquerda pelo Desportiva Comercial e Indústria, de Campinas, mas uma lesão do goleiro titular, o levou ao gol e, então, se firmou na posição.

Foi contratado então pelo Ypiranga, também de Campinas, e suas atuações destacadas levaram Domingos da Guia a indica-lo ao Vasco. Jogou posteriormente no Santa Cruz, no Bonsucesso e no Campo Grande, onde encerrou a carreira.

Barbosa participou do inesquecível Expresso da Vitória, e ganhou os títulos de Campeão Estadual de 1945, 1947, 1949 (todos invictos) 1950, 1952 e 1958; e ganhou ainda o Sul-Americano de 1948, o primeiro título internacional ganho por um time do Brasil – antes mesmo da Seleção. E de maneira invicta. Barbosa defendeu um pênalti na finalíssima.

Ganhou também o Rio-São Paulo em 58, e em 1953, Torneio de Santiago do Chile e o Quadrangular do Rio.

Pela Seleção, ganhou a Copa Roca em 1945 (entre Brasil e Argentina), Copa Rio Branco em 1947 e 1950 (entre Brasil e Uruguai). Ganhou ainda o Sul-americano de 1949 pela Seleção. Porém, ficou marcado pela falha na final da Copa do Mundo do Maracanã.

Um fato que merece destaque foi que em 53, na disputa do Torneio Rio-São Paulo, quebrou a perna numa disputa com o atacante Zezinho, do Botafogo, e entrou em depressão; porém quando percebeu que havia filas de torcedores para visita-lo e apoia-lo, começou a melhorar.

Após a aposentadoria, trabalhou como funcionário da Suderj, no Maracanã. Faleceu em 7 de Abril de 2000, em Santos, depois de trabalhar como funcionário na Suderj por anos.



Juninho Pernambucano



Antônio Augusto Ribeirto Reis Júnior, o Juninho Pernambucano, jogou no Vasco de 1995 a 2001, tendo feito 297 jogos. Veio do Sport em 1995, junto com Leonardo. À época, dizia-se que a contratação principal era o atacante. Juninho seria apenas um "contra-peso".

O Reizinho participou das seguintes conquistas pelo Vasco: Campeonato Brasileiro - 1997, Campeonato Carioca - 1998, Libertadores da América - 1998, Torneio Rio-SP - 1999, Copa Mercosul - 2000 e Campeonato Brasileiro - 2000.


Teve participação decisiva na conquista da Libertadores de 1998, e seu gol é cantado até hoje pela torcida: "Contra o River Plate, sensacional... gol do Juninho, no Monumental!", referente ao gol de falta que fez na semi-final daquele torneio. 

Embora não tenha tido muitos jogos pela Seleção (jogou apenas uma Copa - a de 2006), seu nome era muito lembrado por torcedores não só do Vasco, como de outros times, para as Copas de 1998 e 2002.



Costumava jogar pela meia direita, com passes e chutes de fora da área muito precisos. Exercia também forte liderança dentro de campo.

Após desavenças com Eurico Miranda, deixou o clube em 2001, rumo ao Lyon, onde foi 7 vezes campeão francês. O clube vive agora a expectativa de seu retorno, sendo possível inclusive que continue no Vasco depois de encerrada a carreira nos gramados.


Mauro Galvão

Mauro Galvão, o "Capitão da América", chegou ao Vasco em 1997, de onde só saiu em 2000. Assim que assinou com o clube já deu seu toque de muita categoria e experiência, ajudando o nem tão técnico assim Odvan, com quem formou uma histórica dupla de zaga.
Conquistou por duas vezes o Campeonato Brasileiro (97 e 2000), Taça Libertadores da América (1998), Campeonato Carioca (1998), Torneio Rio-São Paulo (98) e Torneio Mercosul (2000).

Fez o gol do título no Carioca de 1998, na final contra o Bangu. Chegou a ser cogitado a ir pra Copa do Mundo do mesmo ano, mesmo tendo 36 anos na época.

Mauro Geraldo Galvão chegou ainda a ser auxiliar e treinador do Vasco, sem muito sucesso.