segunda-feira, 25 de julho de 2011

Novos rumos


O Vasco ontem venceu o Galo fora de casa, por 2x1, e assumiu a quarta posição. Com isso, atingiu a zona de classificação para a Libertadores, mesmo já estando classificado para a competição. Hoje pela manhã, Dedé foi convocado pelo técnico Mano Menezes para a Seleção.

O parágrafo acima tem muito significado além do escrito. Vamos a eles.

Começamos 2011 com uma estratégia que me pareceu correta no início, de fazer apenas algumas contratações pontuais, pois o time estava entrosado. O erro foi ter mantido o PC Gusmão, pois embora tenha tido méritos de acertar o time depois da crise que o time passou antes da Copa, perdeu a mão e se mostrou extremamente desequilibrado.

O Carioca veio e com ele várias derrotas humilhantes pra times pequenos. A diretoria, em vez de fazer o caminho mais fácil e apenas demitir o treinador, afastou as (até então) maiores estrelas do grupo, Carlos Alberto e Feilpe. Acho que a caminhada pro título da Copa do Brasil começou aí, bem antes da chegada do Ricardo Gomes.

O título da Copa do Brasil já foi bastante decantado em verso e prosa por aí e até mesmo aqui pelo blog. Foi importante por vários motivos, principalmente por ter encerrado um jejum inadmissível pro Vasco, e por ter começado (esperamos todos nós vascaínos) uma série de outros, para que sigamos escrevendo nossa gloriosa história. E essa foi a primeira (e, ok, a mais importante) parte.

A outra foi escrita essa manhã. Há muito que não tínhamos um jogador nosso convocado. Morais foi em 2006, e Coutinho também (mesmo ressaltando que a dele foi quando ele já vestia a camisa da Inter); mas dessa vez vimos um atleta que ninguém esperava chegar, entrar no time e crescer a ponto de virar quase que unanimidade entre os vascaínos. No caso de Morais e Coutinho, eram bons de bola, e sabíamos que, com cabeça no lugar, poderiam dar certo. Mas com Dedé foi diferente.

Todo esse crescimento testemunhado pela torcida vascaína nos deixa com muito orgulho, principalmente por selar de vez nossa “reentrada”, por assim dizer, no cenário nacional. Os mais puristas dirão que nunca saímos dele, mas é só conversar com torcedores de outros times de fora do Rio pra ver o quanto o Vasco não era levado a sério pelos adversários. E primeiro veio o título, e agora a convocação.

Espero que seja o início de uma nova era do Vasco. Uma era de novos títulos e de mais jogadores convocados, para levar o nome do clube lá pra fora, novamente.

2 comentários:

  1. Valia uma pesquisa: antes da era Dinamite, qual havia sido o último jogador do Vasco vendido ao mercado europeu por um valor significativo? Vou lembrar, mal e porcamente, do Guilherme (lateral que o Cruzeiro acabou de emprestar para não sei quem), que foi para um grupo de empresários. De resto, foi todo mundo saindo de graça. Muitos inclusive com cláusulas que previam rescisão gratuita em caso de proposta para o exterior.

    De uns anos pra cá, saíram Kardec, Alex Teixeira... Fora a política de empréstimos, que também rende ao cofre.

    Administrativamente, uma revolução.

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  2. Esse Guilherme foi pro Málaga, se não me engano, e agora tá no Galo... é o Guilherme Santos...

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